Mulheres na Engenharia: Desafios, Conquistas e Futuro da Indústria

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A engenharia é uma das profissões mais impactantes para o desenvolvimento da sociedade, mas, historicamente, tem sido um campo dominado por homens. No entanto, essa realidade está mudando, e mais mulheres estão ocupando espaços, enfrentando desafios e provando que competência e inovação não têm gênero. Durante séculos, barreiras culturais e a falta de acesso à educação afastaram as mulheres da engenharia, mas algumas pioneiras desafiaram esses limites e abriram caminhos para as futuras gerações.

Entre elas, destacam-se Lillian Gilbreth (1878 – 1972), referência na área de gestão industrial e eficiência no trabalho e a primeira mulher a integrar a Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos; Edith Clarke (1883 – 1959), primeira engenheira elétrica profissional dos Estados Unidos, que revolucionou a análise de circuitos elétricos de potência com seu gráfico de Clarke, e Margaret Hamilton (1936 – presente), engenheira de software que desenvolveu o sistema de navegação do Programa Apollo 11, contribuindo diretamente para o sucesso da missão que levou o homem à Lua em 1969.

No Brasil, nomes como Enedina Alves Marques (1913 – 1981), a primeira engenheira negra do país, e Maria Luiza Soares Fontes (1924 – 2017), pioneira nas engenharias elétrica e mecânica, mostram que a presença feminina na engenharia sempre existiu, mesmo diante de desafios. Essas mulheres enfrentaram preconceitos e dificuldades, mas suas conquistas abriram portas para futuras gerações de engenheiras.

Apesar dos avanços, as mulheres ainda enfrentam obstáculos como a cultura machista, a desigualdade de oportunidades e os estereótipos de que certas áreas da engenharia são “mais masculinas”. Muitas vezes, precisam provar constantemente sua competência para serem levadas a sério, o que, por outro lado, fortalece ainda mais sua atuação na área. Felizmente, essa realidade está mudando. O número de mulheres na engenharia tem crescido nos últimos anos, impulsionado por programas de inclusão, incentivos acadêmicos e iniciativas voltadas para a diversidade.

Universidades e empresas têm adotado políticas para aumentar a representatividade feminina, e exemplos como Gwynne Shotwell (1963), presidente da SpaceX, mostram que as mulheres podem ocupar posições de liderança e inspirar novas gerações.

A diversidade não é apenas uma questão de justiça, mas também de inovação. Equipes diversas encontram soluções melhores, desenvolvem tecnologias mais eficientes e constroem um futuro mais sustentável. Empresas que investem na inclusão de mulheres na engenharia têm maior competitividade e desempenho. O futuro da engenharia será construído por todos, e isso inclui as mulheres. Ainda há muito a ser feito, mas a presença feminina na área está crescendo, e cada vez mais mulheres estão transformando a indústria.

Na INOVATECH, acreditamos no potencial das engenheiras e incentivamos sua participação e crescimento na área. Nosso compromisso é criar um ambiente de aprendizado e desenvolvimento para todas. Mesmo que no momento não haja vagas abertas, incentivamos mulheres a acompanharem nossos processos seletivos. Queremos mais mulheres nessa transformação, ajudando a construir um futuro mais inovador e diverso para a engenharia. Se você sonha em fazer parte dessa mudança, fique atenta às nossas oportunidades e venha crescer e inovar conosco!

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