O SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas) é conhecido popularmente como para-raios. Esse sistema serve para proteção de prédios, antenas, instalações industriais, tanques, tubulações e pessoas contra raios, descargas atmosféricas e seus efeitos.
A instalação do SPDA é uma exigência do Corpo de Bombeiros, regulamentada pela ABNT, segundo a Norma NBR 5419, e são dispositivos instalados nos pontos mais altos das instalações e estruturas, elas proporcionam um caminho para terra oferecendo a menor resistência elétrica possível, para desta forma, oferecer um caminho para corrente criada pela descarga atmosférica fluir em direção a terra, sem danificar equipamentos ou estruturas, além de proteger as pessoas dentro da instalação, assim evitando e minimizando o impacto dos efeitos das descargas atmosféricas que podem ocasionar incêndios, explosões, danos materiais e até mesmo risco à vida de pessoas e animais.
Existem vários modelos de para raios no mercado. Porém, os três mais aplicados são:
- Para raio Franklin: O modelo é composto por uma haste metálica, com a utilização de um ou mais mastros com captores, de modo que todo volume da edificação a ser protegido fique dentro de uma zona de proteção no interior do cone de proteção criado pelo para-raio.
Para raio de Melsens: O estabelecimento é envolvido por uma armadura metálica (Gaiola de Faraday) e no telhado é instalada uma malha de fios metálicos com hastes de cerca de 50cm. Tais hastes são as receptoras das descargas elétricas e devem ser conectados a cada oito metros.
Para raio radioativo: Este modelo é facilmente distinguido dos outros modelos de para-raios, já que os captores possuem formato de discos sobrepostos, ao invés das tradicionais hastes pontiagudas. O material radioativo mais utilizado para sua fabricação é o radioisótopo Américo-241.